sábado, 20 de novembro de 2010
RUBEM ALVES....UMA ENTREVISTA...
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Ação e reação, Walter Hupsel via Yahoo! Colunistas
No Brasil, o diferente assusta, irrita o padrão. Seja o homossexual que teima em não ficar no gueto, sejam as classes mais pobres consumindo.
"quinta-feira, 11 de novembro de 2010
A gente ‘não sabemos’ escolher presidente, Walter Hupsel via Yahoo! Colunistas
O Brasil que saiu desta campanha é um país mais triste e dividido. Porém, não dividido entre “estados azuis” e “estados vermelhos”, como quiseram que acreditássemos.
"sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Sala, copa e cozinha, Michel Blanco via Yahoo! Colunistas
A xenofobia da estudante paulista não é retrato das tensões do momento. É uma fotografia embolorada, guardada num fundo de armário, agora trazida à tona.
"quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Central Anti #Boataria: $erra mente sobre lei da homofobia
terça-feira, 26 de outubro de 2010
UM DIA SEM GLOBO

quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Serra é agredido por manifestantes petistas, Alpino via Yahoo! Colunistas
Durante confronto entre militantes do PSDB e do PT no Rio, Serra é atingido por objeto na cabeça.
"domingo, 17 de outubro de 2010
FALA SÉRIO, NÉ!?

- Folha afirma que Dilma planeja a invasão aos Estados Unidos.
- Investigação francesa revela que Dilma embriagou motorista da Princesa Diana no dia da sua morte.
- Veja: Dilma colocou remédio na água da Vanusa antes dela cantar o Hino Nacional.
- Folha de São Paulo: Dilma tentou quebrar o sigilo da receita da Coca-Cola.
- Época: Dilma foi responsável pela queda da Torre de Babel.
- O Estado de São Paulo: Dilma tem ligações com as Farc, Ferc, Firc, Forc e Furc.
- O Globo: Há 100 dias não chove por culpa de Dilma. Serra critica Dilma e diz que vai solucionar o problema.
- Jornal Extra: Dilma é acusada pela prisão de ventre e toda a sua turma!
- Veja: descoberta participação de Dilma nos atentados de 11 de setembro.
- Jornal Nacional: Dilma é responsável pelo terremoto no Haiti.
- Folha: fevereiro tem menos dias por culpa de Dilma.
- O Estado de Minas: Dilma não quer transposição do mar para Minas Gerais.
- Época: novo escândalo: os sete ganhadores da Mega Sena pertencem à campanha de Dilma.
- Globo Esportes: Dilma seria culpada pelo excesso de peso do jogador Ronaldo.
- Folha: historiador francês descobre que Dilma matou Joana D'Arc!
- Globo Repórter: Marina denuncia dois crimes ecológicos de Dilma: devastação de serra e extinção de tucanos.
- Willian Bonner confessa que Dilma é culpada de ter arranhado sua hérnia de disco.
- O Globo descobre que Dilma é a mãe de Chaves e o abandonou na vila dormindo no Barril.
- O Estado de São Paulo: foi Dilma quem cortou o dedo de Lula!
- Isto É: neto de Dilma nasce violando sigilo de Verônica Serra! PSDB pede impugnação do nascimento do moleque.
- Veja: Dilma mandou cortar a perna do Saci Pererê.
- Folha: Dilma envenenou a maçã da Branca-de-Neve!
- O Globo: Foi Dilma quem entregou o dinheiro a Judas Iscariotes!
- Veja: Dilma afundou o Titanic e agora ameaça afundar o Serranic.
- Folha: fontes seguras confirmam que Dilma, quando era das Farc, matou John Lennon!
(copiado do Orkut de uma amiga)
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Um charuto, Walter Hupsel via Yahoo! Colunistas
Nestas eleições, a impressão que se tem é que na grande mídia não há mais espaço para o contraditório, para opiniões divergentes, que os jornais de circulação nacional se transformaram em espaços monolíticos.
"sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Paran… Óia?, Walter Hupsel via Yahoo! Colunistas
Nas últimas edições da revista de maior circulação do país, um dos assuntos principais é a ameaça à imprensa empreendida por este governo e sua candidata.
"sábado, 25 de setembro de 2010
A MÍDIA COMERCIAL EM GUERRA CONTRA LULA E DILMA
segunda-feira, 10 de maio de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
EDSON NÉRIS É CADA UM DE NÓS - Por Márcio Retamero

Um vendedor ambulante que estava no local e presenciou tudo, foi o ser humano que agiu como o "bom samaritano" da parábola dos Evangelhos. Seguiu o grupo até um bar no bairro do Bexiga, onde tranquilamente tomariam cervejas, provavelmente comemorando o ato. Ele telefonou para a polícia, que cercou o bar, prendendo cerca de vinte dos integrantes do grupo "Carecas do ABC". Desses vinte, apenas três foram condenados, dois deles a vinte e um anos de prisão; dez anos depois todos estão soltos.
O promotor, Dr. Marcelo Milani, que ofereceu denúncia contra os três réus foi considerado, por muitos, um herói na época. Durante todo o processo ele conduziu o crime praticado pelos carecas como um crime de ódio, tipologia criminal inexistente no Brasil. É dele a frase que ficou famosa: "Se os carecas podem andar pelas ruas com suas camisetas, botas, anéis que os identificam como neonazistas, os homossexuais também podem andar de mãos dadas". Não tenho dúvidas: não fosse a linha de acusação que o Dr. Milani tomou, este caso seria mais um impune no nosso país.
O crime correu nas manchetes de jornal, revistas (a revista Época ganhou um prêmio de uma importante ONG LGBT pela cobertura do caso) e órgãos internacionais de Direitos Humanos acompanharam de perto e com atenção o caso, tudo isso devido ao intenso trabalho da militância do Movimento Homossexual Brasileiro (MHB). De Norte a sul do Brasil discutia-se questões como orientação sexual, direito das minorias e a palavra homofobia entrou para o dia-a-dia dos meios de comunicação e no linguajar político da militância.
Dias após o crime, um grupo de quinhentas pessoas se reuniu na Praça da República para uma vigília em memória de Edson Néris; contudo, um grupo bem maior de homossexuais a poucos metros dali, na Av. Vieira de Carvalho, levava a vida como se nada tivesse acontecido, curtiam a noite com gargalhadas e cervejas e se recusaram a participar do ato, segundo denúncia do nosso premiado escritor João Silvério Trevisan em artigo escrito naquele contexto. Neste artigo contundente em que denunciava também o oportunismo e as divisões dos grupos da militância LGBT numa disputa que Trevisan chamou de "inflação fálica", o autor afirmava: "Edson Néris é cada um de nós".
Dois anos antes do assassinato brutal do nosso adestrador de cães (essa era a profissão do Edson) no dia 12 de outubro de 1998, falecia no Hospital Proude Valley, no estado do Wyoming, EUA, o estudante universitário Matthew Shepard (foto à direita). Matthew foi torturado e espancado por dois jovens. Motivo? Era gay, tal como o nosso Edson Néris.

Poucas são as diferenças entre Shepard e Néris: econômica, social, geográfica. Muitas as semelhanças: ambos eram cristãos; o americano era evangélico e Néris era mórmom; ambos gays e ambos foram assassinados por serem homossexuais. As consequências da morte traumática de ambos abrem um imenso abismo entre os dois: o americano, além de milhares de sites em sua memória, fundações em defesa dos direitos humanos LGBT, memoriais erguidos que recordam à sociedade o que aconteceu para que não se repita o mesmo ato hediondo, três filmes e uma lei com seu nome, o "Matthew Shepard's Act", assinada em outubro de 2009 pelo presidente Barack Obama. A lei, inédita nos EUA, ciminaliza a homofobia.
Do lado de baixo do Globo, Edson Néris não ganhou nenhum site em sua homenagem (busquei sem sucesso no Google); nenhum memorial, por mais que Ricardo Agueiras tente até hoje, foi erguido; nenhum filme, nem sequer um documentário... Sim, existe o Instituto Edson Néris, mas você que é LGBT e que não faz parte da militância, sabia dessa informação ou sabe quais são as atividades do IEN? Por que ainda não temos um memorial ao Edson, conforme noticiado aos quatro ventos na primeira Conferência Nacional LGBT? O mármore rosa já foi garantido pelo Grupo Gay da Bahía, Estado de origem da família do Edson. Por que ainda não foi construído? Por que a Câmara de Vereadores de SP ou a Prefeitura de SP ou o Governo do Estado de SP nada fizeram até hoje em homenagem ao Edson? Nem mesmo a Lei 10.948/01, que trata da penalização por atos homofóbicos no Estado de SP, leva o nome da vítima assassinada no mais emblemático caso de crime de ódio praticado nesse Estado!
Nos EUA, onze anos depois do assassinato de Matthew Shepard, o presidente Barack Obama assinou a lei que criminaliza a homofobia. No Brasil, dez anos depois do assassinato de Edson Néris, o PLC 122/06 continua parado no Senado pelo vergonhoso trabalho dos senadores evangélicos. Magno Malta mais uma vez conseguiu adiar a votação do PLC 122/06 na Comissão, convocando audiência pública para "debater" o tema da matéria, convidando para isso, um dos maiores inimigos da comunidade LGBT brasileira, o Pastor Silas Malafaia! Isso é um deboche! Um absurdo!
Parte da militância LGBT diz que jamais vivemos um período político como o atual. O Governo Federal, dizem alguns, é o governo mais pró-LGBT que já tivemos em nossa história - e isso não é de todo uma inverdade - mas eu pergunto: este governo que já conseguiu tantas vitórias no Legislativo em suas matérias de interesse; este governo que já foi acusado de passar como um "rolo compressor" na oposição no Congresso Nacional; este governo que elaborou o Programa Brasil sem Homofobia; por que ainda não conseguiu, com seus aliados, passar o PLC 122/06? Sim, porque eu só vejo e ouço os senadores Magno Malta e Marcelo Crivella trabalharem contra e conseguindo parar as votações! Somente os dois têm tanto poder assim? Detalhe: Crivella é o candidato do Lula ao Senado no Rio de Janeiro! Pode isso no governo mais pro-LGBT que o Brasil já conheceu?
Na real, falta é interesse e trabalho com afinco! Faço minhas as palavras de João Silvério Trevisan e pergunto: "Quantos 'Edsons' ainda terão que morrer até tomarmos consciência de quem somos e lutarmos por nosso amor?"
* Márcio Retamero, 35 anos, é teólogo e historiador, mestre em História Moderna pela UFF/Niterói,RJ. É Pastor da Comunidade Betel do Rio de Janeiro - uma Igreja Protestante Reformada e Inclusiva, desde o ano de 2006. É, também, militante pela inclusão LGBT na Igreja Cristã e pelos Direitos Humanos. Conferencista sobre Teologia, Reforma Protestante, Inquisição, Igreja Inclusiva e Homofobia Cristã. Seu e-mail é: revretamero@betelrj.com.
** O artigo foi extraído, com autorizaçao do autor, da Revista A Capa - 11/02/10: http://acapa.virgula.uol.com.br/site/noticia.asp?codigo=10284
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
CIDADANIA = PARTICIPAÇÃO

A tradução disso é óbvia - e mais uma vez mostra como estamos longe de uma democracia mais participativa. Se os indivíduos, mesmo os mais escolarizados, desconhecem o nome do ministro, certamente acompanham ainda menos sua atuação. Se o cidadão não sabe citar o nome de um deputado ou senador, é indicativo de que esqueceu em quem votou." (Retirado de noticias.bol.uol.com.br, 18/01/2010).
É verdade que somos induzidos a não participar, a ver a política institucional como "lama", a "lavarmos as mãos", a pensar que todos os políticos são iguais pelos próprios políticos e Partidos e pela mídia mais poderosa. Dessa forma, não nos preocupamos em ser criteriosos nas escolhas e muito menos em acompanhar, fiscalizar, cobrar. E em não reeleger um político que decepcionou.
"O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores.
Nada é impossível de mudar:
desconfiem do mais trivial, na aparência singelo, e examinem, sobretudo, o que parece normal.
Suplicamos expressamente:
não aceitem o que é habitual como coisa natural, pois em tempos de desordem sangrenta, de confusão generalizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar."