
A tradução disso é óbvia - e mais uma vez mostra como estamos longe de uma democracia mais participativa. Se os indivíduos, mesmo os mais escolarizados, desconhecem o nome do ministro, certamente acompanham ainda menos sua atuação. Se o cidadão não sabe citar o nome de um deputado ou senador, é indicativo de que esqueceu em quem votou." (Retirado de noticias.bol.uol.com.br, 18/01/2010).
É verdade que somos induzidos a não participar, a ver a política institucional como "lama", a "lavarmos as mãos", a pensar que todos os políticos são iguais pelos próprios políticos e Partidos e pela mídia mais poderosa. Dessa forma, não nos preocupamos em ser criteriosos nas escolhas e muito menos em acompanhar, fiscalizar, cobrar. E em não reeleger um político que decepcionou.
"O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores.
Nada é impossível de mudar:
desconfiem do mais trivial, na aparência singelo, e examinem, sobretudo, o que parece normal.
Suplicamos expressamente:
não aceitem o que é habitual como coisa natural, pois em tempos de desordem sangrenta, de confusão generalizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar."
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