quinta-feira, 10 de dezembro de 2009






TODA PESSOA TEM DIREITO À VIDA, À LIBERDADE E À SEGURANÇA PESSOAL
(Art. III da Decl. Univ. dos Direitos Humanos)




Hoje, 10 de dezembro, é aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Por isso inauguro hoje este Blog, esperando que ele seja um pequeno instrumento a serviço desses Direitos, da defesa da Vida e da Dignidade da Pessoa Humana. Um mínimo tijolinho na construção de uma Humanidade melhor a partir do nosso Aqui e Agora, sem pretensões.

O quadro não é animador: a própria ONU denuncia que mais de 1 bilhão de pessoas no planeta subvivem abaixo da linha da pobreza; guerras e conflitos do gênero envolvendo lutas por terra, pelo direito de se constituir como nação, questões religiosas, hegemonia econômica e/ou militar - entre outras causas - se espalham pelo mundo.

No Brasil ainda há famintos, um sistema de saúde pública precário, violência no campo e na cidade, políticas de segurança baseadas na matança, tortura em delegacias, presídios e abrigos para menores, violência contra a mulher e contra os gays e se fôssemos listar tudo o espaço, obviamente, seria insuficiente. Além disso, as gritantes violações dos Direitos e da Dignidade de pessoas, grupos e segmentos sociais são por demais evidentes.

Fica aqui um convite a abrirmos mais os olhos ao redor, a manter viva a nossa capacidade de indignação, a superar a indiferença, a descrença e os medos, a superar sobretudo o individualismo e a acomodação. É bom lembrar sempre: não acontece somente com os outros: qualquer um de nós pode se tornar soropositivo em relação ao HIV ou ser atingido por uma "bala perdida".

Fica também uma homenagem a todos e todas que se comprometeram e se comprometem com a defesa dos Direitos Humanos na imagem de D. Hélder Câmara, Ernesto "Che" Guevara e Mercedes Soza, queridas e eternas Presenças.
- Link para o texto da DDH:

Um comentário:

  1. A pior coisa do mundo é a diferença. Não a diferença real, mas aquela que a gente QUER perceber e enfatiza pejorativamente. Não quero ser falso moralista - às vezes me pego numa situações "discriminatória" -, mas temos que tentar mudar, revolucionar-se.

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